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São exatamente 00:50 minutos, mas antes de dormir tenho que apresentar para vocês G. Aguiar. Encontramos com essa figura muito simpática nos bastidores do PROLER 2009 e ela gentilmente escreveu para nosso blog falando um pouco dela e colocando a sua opinião com relação às politicas públicas de incentivo à leitura...agora é só ler e conhecer essa conceituada escritora sergipana.
UM POUCO DE MIM:1-Meu nome é Jeane Caldas, mas ao assinar meus trabalhos artísticos e literários uso o pseudônimo de G. Aguiar. É uma questão afetiva, pois, as pessoas mais íntimas me chamam de Gê. Tenho formação em Letras e pós-graduação em Didática do Ensino Superior.
UM POUCO DE MIM:1-Meu nome é Jeane Caldas, mas ao assinar meus trabalhos artísticos e literários uso o pseudônimo de G. Aguiar. É uma questão afetiva, pois, as pessoas mais íntimas me chamam de Gê. Tenho formação em Letras e pós-graduação em Didática do Ensino Superior.
2-Sou professora, escritora e ilustradora. Atualmente coordeno o Projeto de Leitura Descobrindo Autores Sergipanos, no Departamento de Educação da Secretaria de Estado da Educação. Este projeto tem o objetivo de promover o acesso à literatura infanto-juvenil sergipana nas escolas do ensino fundamental da rede estadual. Ele é desenvolvido através de palestras e oficinas pedagógicas de leitura e produção de textos com os professores das séries iniciais e finais do ensino fundamental.
3-Sou leitora antes mesmo de ter sido alfabetizada, pois, adorava inventar histórias a partir das ilustrações dos livros. Mas, a fome pelos livros aflorou mesmo, quando abriram uma biblioteca vizinha a minha casa. Então conheci a magia dos contos de fadas e outras histórias maravilhosas.
4-Aos treze anos, eu escrevia poesias inspirada no paquerinha da escola. Fazia adaptações de contos de fadas apresentava para a comunidade com a ajuda das colegas da escola. Era muito divertido!Fui apelidada de Janete Clair.
5-Fui alfabetizadora por muitos anos. Este fato contribuiu bastante com meu trabalho literário, pois ao lado da criança vivenciei ricas experiências de leitura e produção de textos. Vejo essa experiência como o sustentáculo do meu trabalho atual.
6-Em cada escola que passei, desenvolvi um projeto de leitura. Todos apresentaram bons resultados porque foram planejados com a participação do aluno, apoio dos gestores e em parceria com outros professores.
7-Em 1997, estive como Secretária de Educação do município de Malhada dos Bois (minha terra). Tentei colocar algumas idéias em prática. Não me identifiquei muito com a área administrativa. Acho que não é bem a minha cara.
8-Em março deste ano publiquei meu primeiro livro, denominado Zé Peixe, o menino do mar. Trata-se de uma narrativa poética baseada na história de vida do sergipano José Martins Ribeiro Nunes, conhecido por Zé Peixe, o prático mais popular do Brasil que é também reconhecido internacionalmente.
9-Escrevi também, a história da artista sergipana circense, Maria Feliciana.
10-No momento, estou finalizando dois livros infanto-juvenis. Sendo que, um deles trata do prazer da leitura.
10-No momento, estou finalizando dois livros infanto-juvenis. Sendo que, um deles trata do prazer da leitura.
11-O livro Zé Peixe, o menino do mar encontra-se à venda na Livraria Escariz, do Shopping Jardins e custa R$19,00.
POLÍTICAS PÚBLICAS DE INCENTIVO À LEITURA
Embora, tenhamos em âmbito nacional excelentes iniciativas de incentivo à leitura como: Leia Brasil, Projeto Baú de Leitura, o próprio PROLER e inúmeras ações desenvolvidas por escolas e outras segmentos sociais sensíveis à causa, é necessário a implantação de programas e projetos por parte dos governos federal, estadual e municipal, que garantam suas implementações.Pois, ultimamente em nosso país, a temática “LEITURA” tem sido alvo de seminários, conferências, propagandas governamentais, teses de mestrado, doutorado, dentre outras atividades que se efetivam por aí. No entanto, a efetivação de políticas públicas de incentivo à leitura com bases sólidas, que almeje verdadeiramente uma sociedade leitora, culta, crítica e atuante caminha a passos lentos.De um modo geral, nos deparamos com algumas ações fragmentadas com intencionalidades retardatárias, ou seja, chegam os livros na escola, mas falta o espaço físico; é construído o espaço físico, falta o profissional adequado para atender aos alunos. Sem contar que não há abertura de vagas para o cargo de bibliotecário nem mesmo em grandes bibliotecas, quanto mais nas escolas públicas.Nesse contexto, o caminho a ser percorrido em busca de uma sociedade leitora é muito árduo. Pois para alcançá-la faz-se necessário não apenas a distribuição de livros de literatura nas escolas, mas também, a garantia do espaço de leitura, bem como o profissional habilitado nessa área para fazer a dinamização ou mediação da leitura.Outro aspecto indispensável nesse processo é a formação continuada tanto para o professor como para o bibliotecário. A formação continuada é a força motriz responsável pela renovação do sistema cíclico das práticas de leitura e formação de leitores.
